Para decifrarmos o céu que nos contempla,
não basta perscrutá-lo, uma e outra vez.
não basta perscrutá-lo, uma e outra vez.
É preciso olhar para ele como se lá não estivesse,
ajustar essa visão
ao tamanho do nosso incessante reflexo,
ungido pelas águas profundas.
ao tamanho do nosso incessante reflexo,
ungido pelas águas profundas.
É preciso esquecer o que vimos após o crepúsculo,
quando a noite dissipa as sombras,
convoca os animais esquivos,
e chama a si a brisa perfumada.
Porque o pulsar das estrelas
é o rasto de sonhos fugidios.
é o rasto de sonhos fugidios.
que sobem lentos dos abismos refulgentes de luz,
é o aceno do eterno viajante,
que te chama para contigo inventar o fogo e a dança.
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